Nos últimos três meses do ano passado 12,6% da população empregada indicou ter exercido a sua profissão sempre ou quase sempre em casa na semana de referência ou nas três semanas anteriores.
Os dados foram revelados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística e revelam que, entre os que trabalharam sempre ou quase sempre a partir de casa, 94,3% (563,5 mil) fizeram-no com recurso a tecnologias de informação e comunicação, avança o gabinete de estatística. “Dito de outro modo, estiveram em teletrabalho. Aquela estimativa correspondeu a 11,6% do total da população empregada, menos 1,8 p.p. que no trimestre anterior, e diminuiu 12,6% (80,9 mil) em relação ao 3.º trimestre de 2020”, avança o INE.
O gabinete de estatística avança ainda que os trabalhadores remotos trabalham, em média, mais duas horas que os trabalhadores presenciais.
“Expurgando desta análise os ausentes do trabalho na semana de referência (por motivo de férias, feriados, doença, redução ou falta de trabalho por motivos técnicos ou económicos da empresa (inclui suspensão temporária do contrato ou layoff), licença parental, entre outras razões), observa-se que ambas as populações trabalharam, em média, o mesmo número de horas (37)”, lê-se na nota.