É “urgente” arranjar novas medidas de apoio às empresas, uma vez que as que existem já estão “gastas” e foram desenhadas para três ou seis meses. A garantia foi dada pelo presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP) que reuniu esta quarta-feira com o Presidente da República.
“Todas as medidas que tivemos foram desenhadas para três e seis meses. Em março faz um ano [que a pandemia teve início] e não vai parar. Portanto, houve medidas muito importantes feitas por parte do Governo, mas essas medidas estão ultrapassadas e gastas”, disse Francisco Calheiros.
Nesse sentido, Francisco Calheiros defende que “é urgente ter novas medidas de apoio à economia e às empresas”, uma vez que as mesmas estão “exaustas” e “já não aguentam mais e gastaram as suas reservas”.
As moratórias foram um dos assuntos falados, avançou o presidente da CTP. “Não podemos continuar a ter empréstimos em cima de empréstimos. São essenciais medidas de capitalização e de apoios a fundo perdido”.