União Europeia define política comum para testes rápidos à covid-19

A comissária europeia da Saúde sublinha que testes têm de ser reconhecidos e certificados.

Sob presidência portuguesa do Conselho da União Europeia, o Comité de Segurança da Saúde da UE estabeleceu uma lista comum de testes rápidos para a covid-19, baseada na recomendação definida em consenso com os 27 membros-estados, no dia 21 de janeiro.

"Os testes rápidos de antigénio são cruciais para abrandar a propagação da covid-19 e devem fazer parte da nossa resposta global à pandemia. Se forem exigidos ou recomendados testes negativos à covid-19 para qualquer atividade, é essencial que sejam mutuamente reconhecidos, e resultem em certificados reconhecidos em toda a UE. Isto é essencial, particularmente no contexto de viagens. Os nossos cidadãos precisam de clareza e previsibilidade", afirmou esta quinta-feira a comissária europeia da Saúde, Stella Kyriakides.

Segundo a nota do Conselho, no passado dia 21 de janeiro, os 27 países que constituem a UE definiram uma recomendação por unanimidade, "negociada nos órgãos competentes do Conselho e adotada sob a Presidência Portuguesa", que estabelece um quadro comum para a utilização de testes rápidos de antigénio para o novo coronavírus e um reconhecimento mútuo dos resultados por toda a UE.

A recomendação já tinha sido discutida entre os chefes de Estado e de Governo dos 27 estados-membros numa cimeira em dezembro do ano passado.

É de mencionar que no próximo dia 25 de fevereiro, os chefes de Estado e de Governo da União Europeia vão debater numa videoconferência a coordenação europeia na resposta à pandemia da covid-19.