O Chega propôs ao Governo a criação de um subsídio de até 75% das receitas perdidas pelos taxistas e motoristas das plataformas digitais devido à pandemia.
O documento, entregue esta segunda-feira no parlamento, prevê um "Suplemento de Emergência para Motoristas (SEM) que, em articulação com os municípios, defina uma atribuição direta e a fundo perdido de 60 a 75% do rendimento mensal declarado antes do início da crise pandémica e da declaração do primeiro estado de emergência".
O partido liderado por André Ventura recomenda ainda que sejam estabelecidos protocolos entre as autarquias e as empresas de táxi e de Transporte Individual e Remunerado de Passageiros em Veículos Descaracterizados (TVDE), para "serviços de entrega ao domicílio" ou "transporte urgente de passageiros", durante os períodos de confinamento geral.
O Chega justifica a proposta com o "aumento exponencial do teletrabalho, a redução da mobilidade (especialmente dentro das grandes áreas urbanas) e a queda abrupta do turismo em Portugal".