As avarias nos aviões Boeing têm sido provocadas pelos motores Pratt & Whitney e começaram a aparecer já no final de 2020, no incidente de um voo da Japan Airlines.
A propósito disso, o regulador norte-americano de aviação (FAA) “examinou os dossiês de inspeções efetuadas e o histórico de manutenção do motor e procedeu a um exame metalúrgico de um fragmento da pá do ventilador para determinar a causa da fratura", afirmou o regulador à agência AFP.
Ou seja, antes do incidente em Denver no passado sábado, o regulador já estava a avaliar a necessidade de aumentar as inspeções, segundo um porta-voz da FAA.
Mencione-se que no passado sábado, um Boeing 777-220 da United Airlines que descolou de Denver, no estado do Colorado, com destino a Honolulu, no Hawai foi obrigado a voltar ao aeroporto de onde partiu, após o motor direito se incendiar já no ar.
A bordo estavam 231 passageiros e 10 membros da tripulação. O avião aterrou em segurança e não houve feridos.
No dia seguinte, o regulador norte-americano da aviação exigiu inspeções urgentes aos aviões Boeing com o modelo 777 equipados com o motor Pratt & Whitney.
Nesta segunda-feira, a Boeing recomendou a proibição de voos com 128 aviões do modelo 777 com motores da empresa norte-americana, Pratt & Whitney 4000-112. De momento, estão a decorrer investigações para averiguar as avarias deste modelo.