Dois homens, pai e filho, foram detidos em em Almogía, Espanha, por terem enforcado um cão numa oliveira e depois atirado o corpo do animal de um penhasco. O crime remonta ao dia 6 de fevereiro.
A cena foi presenciada por uma pessoa que os chamou à atenção e que assim terá precipitado a fuga dos dois homens. A testemunha deu o alerta às autoridades que, no entanto, não encontraram o animal mas iniciaram as devidas diligências para localizar os suspeitos, segundo a imprensa regional.
As autoridades conseguiram localizar um dos homens e intercetaram-no quando este estava a conduzir de "forma irregular", levantando suspeitas de estar sob influência de bebidas alcoólicas, o que um teste viria a confirmar.
O homem acabou detido, depois de se ter mostrado "muito agressivo", recusando identificar-se e ameaçando e desobedecendo aos agentes.
No dia seguinte à detenção, as autoridades voltaram ao local indicado pela testemunha que denunciou o caso e acabaram por encontrar o cão, um podengo de ano e meio, morto, sendo possível verificar que tinha sido enforcado com uma corda e posteriormente atirado de um penhasco de difícil acesso. Os agentes verificaram também que o animal tinha microchip que identificava o suspeito detido como dono.
Mais tarde, foi detida uma segunda pessoa, que confessou o crime, adiantando que mataram o cão porque este não era bom para a caça.
Ambos os homens estão acusados do crime de maus-tratos a animais, agravado pela crueldade e por ter resultado na morte do animal. Sobre o primeiro detido recaem também os crimes de resistência, desobediência grave e ameaças contra a autoridade de trânsito.