O valor mediano de avaliação bancária foi 1170 euros no mês de janeiro, um valor que representa um crescimento de 14 euros face ao observado no mês anterior. Os dados, divulgados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística mostram que, em termos homólogos, a taxa de variação situou-se nos 6,1%.
“Refira-se que o número de avaliações bancárias consideradas ascendeu a 25 mil, mais 3,2% que no mesmo período do ano anterior”, avança o gabinete de estatística. Destas, 15805 foram de apartamentos e 9052 de moradias, acrescenta o INE, adiantando que, face ao mês de dezembro do ano passado, foi uma redução de 1553 avaliações bancárias, o que corresponde a uma descida de 5,9%.
Diz o INE que o maior aumento face ao mês anterior registou-se no Norte (0,9%). Do lado contrário, a redução mais acentuada foi observada na Região Autónoma da Madeira (-1,3%). Mas em comparação com o mesmo período do ano anterior, o valor mediano das avaliações cresceu 6,1%, registando-se a variação mais intensa no Norte (5,7%) e a única descida no Alentejo (-0,7%).
No que diz respeito aos apartamentos, o valor mediano de avaliação bancária de apartamentos foi 1284 euros por metro quadrado, um crescimento de 7% face ao mês homólogo.
Aqui, o valor mais elevado foi observado na Área Metropolitana de Lisboa (1 533 euros por metro quadrado) e o mais baixo no Alentejo (864 euros por metro quadrado).
No entanto, foi no Norte que foi registado o crescimento mais expressivo (8,2%), com a descida mais acentuada a ser verificada no Alentejo (-2,4%).
Face ao mês anterior, o valor de avaliação subiu 1,4%, tendo a Área Metropolitana de Lisboa apresentado a maior subida (1,1%) e a Região Autónoma dos Açores a descida mais intensa (-2,0%). Já o valor mediano da avaliação para apartamentos T2 subiu 14 euros, para 1297 euros por metro quadrado, tendo os T3 subido 8 euros, para 1 162 euros por metro quadrado.
Nas moradias, o valor mediano da avaliação bancária das moradias foi de 968 euros por metro quadrado em janeiro, o que representa um acréscimo de 4,9% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
Os valores mais elevados observaram-se na Área Metropolitana de Lisboa e no Algarve, tendo o Alentejo registado o valor mais baixo. Mas foi a Área Metropolitana de Lisboa que apresentou o maior crescimento (8,6%), e o menor ocorreu no Alentejo (0,1%).
Comparativamente com o mês anterior, o Centro apresentou o maior aumento (2,1%) tendo-se verificado a descida mais acentuada na Região Autónoma dos Açores (-1,9%).