Depois de Ousmane Sonko, líder do partido Pastef, ter sido preso na passada quarta-feira no seguimento de uma alegada violação e ameaças de morte, foram muitos os apoiantes do deputado que saíram à rua para protestar a detenção do líder da oposição, que consideram estar a ser alvo de conspiração pelo governo.
Como resposta à intensificação das manifestações, as autoridades senegalesas restringiram o acesso à internet.
Segundo a NetBlocks, organização não governamental que monitoriza a internet, os meios de comunicação social e as aplicações de mensagens incluindo o Facebook, o WhatsApp e o Youtube foram restringidos no início desta sexta-feira, antes de uma manifestação planeada pela sociedade civil e partidos da oposição liderados pelo movimento "Y En A Marre”.
Já foram encerradas escolas e lojas na sequência do crescente número de assaltos e destruição em vários bairros da capital do país.