O Conselho de Ministra aprovou, este domingo, uma despesa de até 19,8 milhões de euros para a aquisição de testes rápidos de antigénio nas escolas e creches públicas.
De fora ficam cem mil alunos e professores do ensino privado, que pelas regras definidas não terão direito a realizar testes rápidos de antigénio gratuitos quando forem retomadas as aulas presenciais, na medida em que a verba que o Governo destinou à testagem abrange apenas os estabelecimentos de ensino público e das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS).
A estimativa foi avançada ontem pelo Público. Os colégios são frequentados por 84.683 estudantes do Ensino Secundário, o único nível de ensino cujos estudantes a estratégia da Direção-Geral da Saúde prevê incluir na testagem.
Por outro lado, no caso dos professores, há 11.266 a dar aulas no setor particular e cooperativo neste nível de ensino. A Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo pediu esta terça-feira uma “posição clara” para todo o país, dando nota de que há autarcas que entretanto prometeram oferecer testes aos colégios.