O endividamento da economia portuguesa – Estado, famílias e empresas – encolheu no primeiro mês deste ano face a dezembro do ano passado, altura em que atingiu o máximo histórico de 745,77 mil milhões de euros. Baixou agora para 743,7 mil milhões, o que significa uma redução de 2,1 mil milhões de euros.
Os dados foram revelados esta quinta-feira pelo Banco de Portugal (BdP) que revela que, desse valor, 341,6 mil milhões dizem respeito ao setor público e 402 mil milhões ao setor privado.
O banco central liderado por Mário Centeno explica que a diminuição é justificada com a redução de 900 milhões de euros do endividamento do setor público e de 1,2 mil milhões de euros do endividamento do setor privado.
“A redução do endividamento do setor público refletiu-se, sobretudo, no decréscimo do endividamento face ao setor financeiro (1,1 mil milhões de euros) e às próprias administrações públicas (0,5 mil milhões de euros)”, informa o BdP, acrescentando que os decréscimos foram parcialmente compensados pelo aumento do endividamento face ao exterior, em 500 milhões de euros.
Já no setor privado, destaca-se o endividamento das empresas que registou uma quebra de 1,3 mil milhões de euros. Diminuição que reflete sobretudo a redução do endividamento face ao exterior em 900 milhões de euros e face ao setor financeiro, em 200 milhões de euros.