São Paulo vai antecipar cinco feriados como medida para prevenir o aumento de contágios por covid-19 na maior cidade do Brasil, anunciou esta quinta-feira a prefeitura brasileira.
"Vamos antecipar os dois feriados municipais que temos esse ano e os três municipais que temos em 2022 para reduzir a circulação de pessoas. Esses cinco feriados serão antecipados para os dias 26, 29, 30, 31 e dia 1.° [de abril], juntando, inclusive, com o feriado nacional, que nós temos na sexta-feira Santa (02 de abril)", confirmou o prefeito Bruno Covas.
A medida servirá para restringir a circulação de pessoas na via pública e também incluí os setores da indústria e empresas que ainda continuam a funcionar.
Além da antecipação do feriados, a prefeitura de São Paulo decidiu também promover uma alteração no horário de rotação de veículos, para tentar controlar o número de carros que circulam nas estradas, que começará a partir da próxima segunda-feira das 20h00 às 05h00.
O município de São Paulo é um dos mais afetados pela pandemia de covid-19 no Brasil. No total, já contabilizou mais de 567 mil casos do novo coronavírus e 19.897 mortes, de acordo com os dados do Ministério da Saúde brasileiro.
Existe uma possibilidade do Rio de Janeiro, outra grande cidade do país, adotar uma medida semelhante.
O prefeito da capital ‘fluminense’, Eduardo Paes, disse que também prevê antecipar os feriados de abril para controlar a propagação do vírus.
"Na segunda [dia 22] pela manhã vamos reunir o comité científico para definir medidas mais restritivas. A antecipação dos feriados do mês de abril certamente será uma delas", anunciou Paes na rede social Twitter.
Noutra publicação, o prefeito do Rio de Janeiro disse que conversou com o governado do estado, Cláudio Castro, para que "as medidas possam se dar ao menos em toda a região metropolitana".
"Faço um apelo ao Governo federal por ações efetivas de diminuição do sofrimento da população mais pobre e de atividades económicas que sofrem com a pandemia", pediu Eduardo Paes.
Neste momento, o Brasil é o segundo país do mundo com mais pessoas infetadas pela covid-19 desde o início da pandemia, ao somar totalizar mais de 11,6 milhões de casos e 284.775 mortes.