Israel, na defesa e prossecução da sua segurança interna e da segurança internacional, reagiu de imediato, através do Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu, condenando a ação iraniana. Ao invés do regime dos Ayatollahs – o qual apenas almeja a destruição e a violência, que é a forma normal de estar e ser, oprimindo, antes de mais, o seu próprio povo -, Israel tem sempre como prioridade máxima a paz e a cooperação entre Estados, por mais injustos que sejam na apreciação do Estado do Povo Judaico.
Mas a sensibilidade para a paz não pode traduzir-se na irresponsabilidade da capitulação.
O anseio pela harmonia internacional não pode redundar no receio da insegurança internacional. Evocando o Presidente Ronald Reagan, paz, sempre; mas não a qualquer custo.
Neste sentido, e como a paz exige sempre força, Israel tem, presentemente, unidades localizadas na Roménia (ponto estratégico, como, em geral, toda a região dos Balcãs: não é por acaso que um jornal português convidou um diplomata de um país desta região do globo para escrever, todos os domingos, realidades alternativas sobre Israel; nós percebemos o sinal e registamos) prontas a reagir se o Irão dos Ayatollahs continuar a desafiar a segurança coletiva. Numa palavra: se os Ayatollahs quiserem brincar com as nossas vidas, militares e agentes de Israel, nesta base europeia (como em outras), acabarão a brincadeira numa fração de segundo.
Convém igualmente relembrar que unidades das IDF treinam diariamente na Índia, estando aí localizada uma relevante base de intelligence. Acresce que a intensificação de relações diplomáticas, segurança e de intelligence entre Israel e a Índia tem permitido antecipar múltiplos passos dados pelo regime dos Ayatollahs – e perceber que a narrativa do regime da teocracia iraniana não passa de uma coleção irrisória de bluffs.
O regime iraniano está a colapsar a olhos vistos (e ainda a ver com ainda mais clareza num futuro breve) e só uma campanha de comunicação, de infiltração em estruturas decisórias em vários países e organizações internacionais (com apoio de serviços de intelligence de regimes tão bárbaros quanto o próprio Irão) tem permitido sustentar o insustentável.
O fim do regime dos Ayatollahs está próximo – e até os Ayatollahs o sabem, para além de qualquer narrativa propagandística.
Um outro aliado relevante de Israel é a República de Chipre – aqui as IDF (Forças de Defesa de Israel) dispõem de unidades para assegurar a segurança de navegação marítima no Mediterrâneo, com uma ampla capacidade operacional.
O Irão é, naturalmente, a preocupação cimeira: estas unidades da IDF estão aptas a reagir sempre que o regime dos ayatollahs ameace cometer qualquer ato de terrorismo contra a segurança de todos nós.
Para Portugal, a segurança no mediterrâneo é fundamental, quer em termos de segurança nacional, quer em termos comerciais: seria, destarte, bizarro que o Governo português sequer hesitasse em que lado da história se situar…a não ser que o interesse superior de Portugal não seja a principal e única motivação do Governo, o que nem por mera hipótese académica admitimos…
Quer seja no Mediterrâneo, quer seja no Golfo Pérsico, Israel está – e estará- sempre pronto para atuar sempre que o regime dos Ayatollahs iranianos coloque a segurança internacional em risco.
Sabemos bem que os regimes decadentes tendem sempre, nos últimos dias da sua existência, a exacerbar a sua violência. A exponenciar a sua inata barbárie. O regime dos Ayatollahs iranianos não é diferente – os Ayatollahs sabem que estão a viver seus últimos dias, pelo que estão de cabeça perdida, atacando apenas para dar sinal da sua (ténue e já precária) vida.
Há, pois, que apelar à serenidade e racionalidade que resta nos decisores políticos iranianos: saibam defender o vosso país, promovendo a moderação política do vosso país e a contenção em qualquer atuação externa.
Têm tudo a ganhar com uma nova abordagem de paz e negociação; têm tudo a perder com a persistência no apoio ao terrorismo e na retórica desabrida de apoio à violência, de incitamento ao ódio e de desestabilização permanente de países em várias latitudes e longitudes.
Como frisou o Presidente Trump, agora acompanhado pelo Presidente Biden, o Irão nunca ganhou uma guerra, mas sempre soube negociar.
Israel, como se constatou nos vários acordos celebrados recentemente, é um país que só quer Shalom e uma política externa baseada na amizade e cooperação entre os povos, independentemente das suas idiossincrasias nacionais.
Caberá ao Irão decidir se quer paz ou confrontação, que o mesmo é dizer, se quer ganhar algo – ou perder tudo.
Que os Ayatollahs saibam ouvir os gritos de revolta e mudança do seu povo. O povo iraniano já merece uma página (um capítulo!) mais feliz e mais digno da sua história.