Nove entidades circenses registadas têm à sua guarda 81 animais em Portugal. Destes, 21 são exóticos, de acordo com dados do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) relativos a 2021, citados pela agência Lusa.
Dos 21 animais exóticos, dois são elefantes, dois leões, seis tigres, três crocodilos e oito cobras (pítons, boas e jiboias).
O ano passado o registo apontava para 22 animais exóticos, uma vez que contava com um tigre que entretanto morreu.
Os promotores dos circos são obrigados a registar os animais e a manter um registo devidamente documentado.
De realçar que o Parlamento aprovou, no final de 2018, o diploma que pôs fim ao uso permanente de animais no circo. O documento, promulgado pelo Presidente da República em fevereiro de 2019, define que os animais têm de estar registados obrigatoriamente num cadastro nacional, só podem ser usados no circo num período transitório de seis anos, findo o qual a sua utilização passa a estar proibida e a ser punida com contraordenações.