O Partido CHEGA partiu hoje para as ruas de Lisboa para se manifestar contra a "constante ameaça de ilegalização" por parte de dirigentes partidários e agentes políticos, começando na zona do Príncipe Real.
No mesmo dia, na praça Martim Moniz, foi convocada uma manifestação antifascista, com o mote de protestar contra o aumento da extrema-direita em Portugal.
André Ventura, líder do CHEGA, está a acompanhar a manifestação, que começou no Príncipe Real, onde se encontravam centenas de apoiantes, e que irá em direção ao Tribunal Constitucional, a primeira paragem da manifestação, estando já montado um palco no Rossio, que deverá receber o discurso do dirigente do partido. Defendeu a organização do protesto, citada pela TVI24, que foram mobilizados cerca de 30 autocarros de várias zonas do país com apoiantes.
Ao mesmo tempo, o Martim Moniz está também a ser palco de uma contramanifestação, esta organizada pelo movimento antifascista em Portugal, contando com um número menor de pessoas, que protesta contra a corrupção e os movimentos de extrema-direita, acusando também a "ilegalidade" do partido CHEGA.
À TVI24, um manifestante no Martim Moniz criticou a conduta do partido, que acusou de ter "indícios de ilegalidade que merece escrutínio" e de ser "contra a Constituição".