Pai de Valentina condenado a 25 anos de prisão, madrasta a 18 anos e nove meses

“Sandro agiu por ação e Márcia por omissão”, disse o juiz-presidente do Tribunal de Leiria.

Sandro Bernardo, pai de Valentina –  a menina de nove anos encontrada morta em Peniche, em maio de 2020 – foi condenado, esta quarta-feira, a 25 anos de prisão pelo o homicídio. Já a madrasta, Márcia, foi condenada a 18 anos e nove meses.

“Sandro agiu por ação e Márcia por omissão”, disse o juiz-presidente do Tribunal de Leiria. “O arguido agiu com o propósito de fazer a filha revelar os supostos abusos sexuais, esquecendo-se que seria ela a vítima”, acrescentou.

Sandro Bernardo foi condenado a 22 anos pelo homicídio qualificado, 18 meses de prisão pela profanação de cadáver, 9 meses de prisão pelo abuso e simulação de perigo e três anos pelo crime de violência doméstica.

A madrasta foi condenada a 18 anos e nove meses, pelos crime de homicídio qualificado por omissão e também por profanação de cadáver.

O Tribunal de Leiria destacou ainda a “brutalidade das agressões a uma criança de nove anos”.