Advogados dizem que ex-companheira do pedófilo Jeffrey Epstein sofre de maus-tratos na prisão

A filha mais nova do magnata dos media Robert Maxwell está acusada de aliciar e de conspirar para aliciar menores a viajar para participarem em atividades sexuais ilegais, bem como de os transportar. 

Os advogados de Ghislaine Maxwell – detida em julho de 2020 por ligações ao pedófilo Jeffrey Epstein – divulgaram uma fotografia da socialite britânica, onde esta surge com um olho negro, e alegam que é vítima de maus-tratos na prisão onde está a aguardar julgamento, em Brooklyn, Nova Iorque.

A filha mais nova do magnata dos media Robert Maxwell está acusada de aliciar e de conspirar para aliciar menores a viajar para participarem em atividades sexuais ilegais, bem como de os transportar. Em causa está o escândalo sexual que envolve Jeffrey Epstein, com quem Maxwell manteve uma relação ao longo de vários anos. O empresário estava acusado de tráfico de sexual e abuso de menores e deveria ser julgado entre julho e setembro de 2020, mas foi encontrado sem vida na sua cela, a 10 de agosto de 2019, com marcas no pescoço.

O advogado, Bobbi Sternheim, diz não saber como surgiram as marcas na cara da socialite de 59 anos, mas que “talvez” se deva ao facto de Maxwell ter de proteger todas as noites os seus olhos com uma meia ou uma toalha, uma vez que os guardas do estabelecimento prisional iluminam a sua cela de 15 em 15 minutos para verificarem que ela está a respirar e que não cometeu suicídio, conta a Sky News.

Esta não é a primeira vez que a defesa de Maxwell denuncia um tratamento diferente das outras detidas no estabelecimento. Segundo indicam, a companheira de Epstein está a servir de bode expiatório para os crimes do empresário.

Face às denúncias, o juiz ordenou às autoridades para apurarem se de facto os guardas verificavam a cela de 15 em 15 minutos durante o período da noite e, caso se confirme, pede a explicação dos motivos.

Veja a imagem divulgada: