São “no mínimo seis mil” dos 13 mil trabalhadores agrícolas do concelho de Odemira, permanentes e temporários, que vivem sem “condições de habitabilidade”, estimou, esta segunda-feira, o presidente do município, José Alberto Guerreiro.
"Este ano, estamos a falar de seis mil, mas, mesmo que sejamos capazes de resolver dois mil, no próximo ano, estamos a falar de seis mil ou sete mil, outra vez", disse, citado pela agência Lusa. Há "cerca de 10 mil pessoas a descontar para a Segurança Social", às quais se juntam "no mínimo três mil" que chegam para o “pico das colheitas”.
“No mínimo, são seis mil que não têm condições de habitabilidade, porque já temos três mil” permanentemente, reiterou.
"Temos que tentar fazer algum equilíbrio neste território para que a vida ambiental e económica, mas também social, possa ter tranquilidade e possamos ajudar o país e a economia em geral, mas com sustentabilidade", afirmou José Alberto Guerreiro.