Em Espanha, o Partido Popular e a sua candidata, Isabel Díaz Ayuso, tiveram uma vitória esmagadora nas eleições regionais de Madrid, realizadas esta terça-feira, conquistando uma maioria quase absoluta.
No seu discurso, Isabel Díaz Ayuso congratulou-se com o resultado, que defendeu ser uma moção de censura ao Governo liderado pelo socialista Pedro Sánchez.
À janela da sede nacional do PP, na avenida de Génova no centro de Madrid, Ayuso afirmou: "O sanchismo não entra em Madrid".
“Esta forma de governar com opulência e hipocrisia a partir de A Moncloa [sede do Governo espanhol] tem os seus dias contados e já chega”, acrescentou.
O presidente do PP também não hesitou em ler os resultados regionais como o início de um novo caminho no país.
"Madrid fez uma moção de censura democrática ao sanchismo, aos seus pactos com Bildu [separatistas bascos], com independentistas, ao Governo com Podemos [extrema-esquerda]. Madrid é o quilómetro zero da mudança de rumo em Espanha", proclamou Pablo Casado.
O PP conquistou 65 assentos, mais 35 do que tinha elegido na votação de 2019, o movimento Más Madrid teve mais de dois mil votos do que votos o Partido Socialista (PSOE) e elegeu 24 deputados regionais e tornou-se a força política mais votada à esquerda.
O PSOE foi o grande derrotado das eleições, tendo perdido 13 deputados regionais em comparação com a última votação, conquistou apenas 24. Já o Ciudadanos ficou fora da Assembleia, sem eleger qualquer representante.
O Vox é a quarta força na Comunidade de Madrid, ao eleger 13 deputados regionais, mais um do que há dois anos.
A coligação Unidas Podemos, com Pablo Iglésias como candidato mas que já anunciou o seu afastamento da vida política, subiu de sete para dez o total de assentos.