O primeiro chamado de atenção veio do Grupo Parlamentar do Partido Socialista, que, numa nota assinada por Ana Catarina Mendes, veio repudiar “veementemente” a notícia publicada pela agência Lusa – e replicada por vários meios de comunicação – sobre a constituição da Comissão Eventual de Revisão Constitucional "que identifica a Deputada Romualda Fernandes de forma absolutamente inqualificável".
O grupo parlamentar do PS exigiu um pedido de desculpas público, quer "da parte dos autores do texto, quer da parte dos órgãos que o reproduziram publicamente". "Importa, em todas as circunstâncias, que o jornalismo saiba respeitar as suas próprias responsabilidades na preservação dos valores da democracia e dos direitos humanos", conclui ainda a comunicação do Grupo.
A Direção de Informação da agência Lusa publicou pouco depois uma nota no seu website, lamentando o acontecimento, “em que uma deputada do Partido Socialista surge identificada de modo inaceitável, contra todas as regras éticas e profissionais constantes do Código Deontológico dos Jornalistas e do Livro de Estilo da Lusa”, anunciando ainda passar a "proceder a uma investigação sobre o que aconteceu”. A Lusa "apresenta as suas desculpas à deputada, ao Partido Socialista" e a "todos os clientes e leitores”, pode-se ler ainda na nota.