Um grupo de trabalhadores da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) enviou uma carta dirigida ao provedor Edmundo Martinho – e a que oi teve acesso – a questionar os processo de progressão de carreiras. Na carta, o grupo de trabalhadores da SCML chama a atenção para o facto de já ter pedido esclarecimentos ao departamento de recursos humanos da instituição, mas lembra que “a receção das respostas reportadas pela DIRH são elucidativas, referindo que os processos (ordinários) de progressão dependem de aprovação/autorização da mesa”. Apesar desta resposta, o mesmo grupo afirma que o assunto “corresponde a um direito dos colaboradores”, defendendo que se trata de uma “questão de justiça e de direito fundamental, cuja natureza é análoga aos direitos, liberdades e garantias com o Acordo de Empresa (AE)”.
Face a este cenário, o mesmo grupo garante que está a aguardar por uma comunicação, “que nesta sequência, se previa informar de sessão ordinária de mesa em que visse aprovada as atualizações referentes ao processo de progressões com a adequação do nível salarial e respetiva remuneração dos colaboradores, à semelhança do que aconteceu em 2020”, refere a mesma carta a que o i teve acesso.
No entanto, perante a ausência de respostas, os trabalhadores consideram que é importante manifestar a sua preocupação junto do provedor, “reinterendo-se a necessidade de obter esclarecimentos e cumulativamente na necessidade que nos seja reconhecido o direito à progressão de carreira e respetiva atualização salarial e da data prevista da sua efetivação”. E vão mais longe, frisando que este pedido é feito de boa-fé e que a resposta ao mesmo é essencial “para diminuir eventuais conflitos”, esperando por isso que lhes seja concedida uma audiência pelo provedor.