Depois de Cristiano Ronaldo, Pogba e Locatelli, a UEFA decidiu pedir, esta quinta-feira, a todas as seleções integradas na competição europeia que parassem de retirar as bebidas dos patrocínios dos lugares estrategicamente colocados nas salas de conferência de imprensa.
O diretor do Euro’2020, Martin Kallen, “comunicou com as equipas”, uma vez que “as receitas dos patrocinadores são importantes para a competição e para o futebol europeu”, disse em comunicado, citado pela Association Press.
Martin Kallen salientou que as regras da competição exigem que o cumprimento dos contratos com os patrocinadores, mesmo que os jogadores tenham objeções religiosas, como o jogador francês Pobga, que é muçulmano e não bebe bebidas alcoólicas.
A Coca-Cola e a Heineken são dois dos 12 patrocinadores do Euro2020, que contribuem para receitas totais de quase dois mil milhões de euros.
Os valores dos acordos de patrocínio de cada marca deste ano ainda não foram divulgados. Contudo, é de notar que no Euro’2016, a UEFA arrecadou 483 milhões de euros em acordos com dez parceiros.
Cristiano Ronaldo começou a tendência na conferência de imprensa de antevisão do jogo com a Hungria, ao afastar duas garrafas de coca-colas e substitui-as por garrafas de água.
O francês Pogba seguiu o exemplo e, depois do jogo entre a Alemanha e a França, o médio retirou a garrafa de Heineken que estava à sua frente.
Já esta quarta-feira, foi a vez de Manuel Locatelli a repetir o que Ronaldo fez, na conferência de imprensa após a vitória da seleção italiana sobre a Suíça.