Portugal registou, nas últimas 24 horas, 1.497 casos do novo coronavírus e três óbitos, de acordo com o mais recente boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS), divulgado esta quarta-feira. É preciso recuar até 20 de fevereiro – quando foram registados 1.570 casos – para encontrar um número tão elevado. Incidência de novos casos segue tendência crescente e o país chega à zona vermelha da matriz de risco. Rácio de transmissibilidade (Rt) desce. Internamentos em enfermaria e em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) também.
Lisboa e Vale do Tejo registou 964 novos casos – 64% dos 1.497 –, bem como todas as vítimas mortais. Segue-se o Norte com 208, o Algarve com 127, o Centro com 108 e o Alentejo com 59. O arquipélago dos Açores registou 19 novas infeções e o da Madeira 12.
A taxa de incidência de novos casos segue a tendência crescente registada nas últimas atualizações e o país chega à zona vermelha da matriz de risco estipulada pelo Governo. Segundo o boletim, Portugal tem uma incidência de 128,6 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias, um aumento face aos 119,3 registados na última atualização, e Portugal continental de 129,6, um aumento de 9,5 valores. Se na última atualização, apenas o território continental se encontrava no vermelho da matriz de risco, agora todo o país está nesta zona.
Já o Rt registou uma descida e situa-se agora nos 1,17 em todo o país e nos 1,18 em Portugal continental. Na última análise da DGS, partilhada na segunda-feira, este valor era de 1,18 em Portugal e 1,19 quando considerado só o continente.
O número de internamentos também diminuiu, tanto em enfermaria como em UCI. Há agora 437 pessoas com sintomas da covid-19 internadas nos hospitais portugueses, menos 13 do que ontem. Em UCI há 100 doentes, menos um.
Portugal registou, desde o início da pandemia, 868.323 casos de SARS-CoV-2, 29.012 dos quais permanecem ativos – mais 634 do que ontem –, e 17.077 não resistiram. Nas últimas 24 horas, 860 pessoas recuperaram da doença, elevando o total para 822.234. Atualmente, as autoridades de saúde têm 43.419 contactos em vigilância, mais 1.760.
Veja aqui o boletim na íntegra.