Em causa está a falta de camas no maior hospital do país.
Já no dia 10 de março tinha sido feito o mesmo pedido
Doentes que chegarem ao hospital pelos seus próprios meios serão atendidos
Desde o início da pandemia, esta situação verificou-se inúmeras vezes. Em novembro do ano passado, nas farmácias estiveram em falta Paracetamol, xaropes não sujeitos a receita médica para tratar a febre ou dores e outros medicamentos.
O transporte de doentes em ambulância diz respeito a casos não urgentes e destina-se, por exemplo, para tratamentos por hemodiálise, fisioterapia e consultas de oncologia, bem como transporte inter-hospitais.
Trata-se do maior registo dos últimos anos.
No São Francisco Xavier o tempo médio de espera para os doentes urgentes era de uma hora e 53 minutos e no hospital de São José de uma hora e 5 minutos.
O tempo recomendado é de 60 minutos.
Num pedido dirigido ao Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), a que a agência Lusa teve acesso, o serviço de urgência do hospital de Almada, no distrito de Setúbal, refere que não é possível receber doentes não críticos até às 8h00 de segunda-feira.
Acidente provocou a morte de três pessoas.