A Hungria aprovou recentemente uma lei que proíbe a promoção de material sobre homossexualidade ou temas de mudança de género entre menores de 18 anos. Ainda assim, o primeiro-ministro daquele país, Viktor Orbán, negou ser discriminatória contra a comunidade LGBTQI+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgénero, Queer ou Questionadores e Intersexo), e garantiu até ser um defensor dos direitos desta comunidade.
“Sou um lutador pelos direitos deles. Eu fui um lutador pela liberdade no regime comunista. A homossexualidade era punida e lutei pela sua liberdade e pelos seus direitos. Então, estou a defender os direitos dos homossexuais, mas esta lei não é sobre isso", assegurou Orbán à chegada de uma reunião com líderes da União Europeia, que têm criticado a recente legislação húngara.
"Não se trata de homossexuais. A lei está em vias de decidir como os pais gostariam de educar sexualmente os filhos, (esta) pertencendo exclusivamente aos pais. É disso que trata a lei", argumentou o primeiro-ministro.
Ursula Von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, disse que a legislação era "uma vergonha", e garantiu que a União Europeia iria usar todas as suas ferramentas para garantir que os direitos desta comunidade sejam respeitados.