O Presidente dos Estados Unidos vai visitar na quinta-feira o local onde desabou uma parte parcial de um prédio em Surfside, no estado de Florida. Segundo os últimos dados, pelo menos 150 pessoas estão desaparecidas e onze – maioria de origem hispânica – morreram neste acidente. Veja as recentes fotografias do local do acidente na fotogaleria.
De acordo com a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, Joe Biden e a primeira-dama, Jill Biden, vão encontrar-se com os membros das equipas de resgate e com as famílias das vítimas.
"Eles querem agradecer às heroicas equipas de emergência e a todos aqueles que trabalharam incansavelmente, e querem reunir com as famílias que foram forçadas a passar por esta terrível tragédia, para lhes oferecer conforto enquanto os esforços de busca continuam", afirmou a porta-voz.
De realçar que na segunda-feira, Jen Psaki indicou que recursos da Agência Federal de Gestão de Emergências e especialistas de várias outras agências federais, como a Administração de Segurança e Saúde e o FBI, foram enviados para o local do desabamento, como forma de ajudar nas buscas e salvamentos.
Desde sexta-feira, que o estado da Florida está sob uma declaração de estado de emergência, aprovada por Joe Biden, devido ao colapso parcial do prédio Champlain Towers South.
Até ao momento, estão 150 pessoas desaparecidas e foram encontradas 136 pessoas com vida, disse a presidente da Câmara de Miami-Dade, Daniella Levine Cava, esta segunda-feira, ao prometer fazer tudo na investigação para descobrir as causas deste acidente que tragicamente atingiu indivíduos e famílias de vários países.
As equipas de resgate ainda não retiram ninguém com vida debaixo dos escombros.
Segundo a Reuters, alguns especialistas acreditam que a queda do prédio poderá decorrido de problemas estruturais, identificados num relatório de engenharia realizado em 2008.
A ala nordeste do edifício Champlain Towers South, inaugurado em 1981, de 12 andares com um total de 136 apartamentos, colapsou na madrugada da passada quinta-feira, pelas 02h (às 07h em Lisboa), enquanto os seus habitantes estavam presentes no mesmo.