Barry Coleman não aguentou a falta de colaboração de Mick Jagger, que devolveu o adiantamento de 1 milhão de dólares que havia recebido
O mais recente escritor-fantasma de Mick Jagger, Barry Coleman, desisitiu de escrever a biografia do músico após duas semanas que descreveu como "horríveis".
Barry Coleman, que já tinha sido contratado para escrever as memórias do vocalista dos Rolling Stones após a desistência do primeiro escritor incumbido daquela tarefa, também acabou por não aquecer lugar.
O segundo escritor culpou a falta de vontade de Mick Jagger em partilhar pormenores da sua vida. O músico já devolveu o milhão de dólares que tinha recebido como adiantamento da sua editora.
"Tivemos uma conversa, mas ele deixou de responder às minhas chamadas", contou Barry Coleman ao Guardian.
Coleman ainda escreveu dois capítulos antes de decidir abandonar o projeto, tendo ainda conseguido juntar "uma pilha de transcrições de entrevistas, nada sobre os anos mais recentes", revelou ao mesmo jornal.
"Juntar tudo foi uma experiência horrível. Estavam lá todas as grandes histórias, mas não havia nada de interessante dito sobre elas. Parecia que o Mick se estava a conter, que não queria magoar os sentimentos de ninguém", adiantou.
O escritor revelou também que ainda falou com Jagger sobre se continuavam ou não com o projeto e se o poderiam fazer de outra forma, mas este recusou.
Para Coleman, o icónico músico não quis dar aos fãs “nada de normal sobre uma vida que é extraordinária".