Não falo de certas sequelas físicas da maleita, que têm sido consensualmente consideradas horríveis para quem as tem, e em várias idades. Refiro-me e certas consequências, que a Imprensa toda adora referir como papões, achando o público menor para as enfrentar. Ele há gente que um dia não quer ficar em teletrabalho, e no seguinte afinal era o que queria.
Aos jovens meteu-se-lhes na cabeça, muito influenciados por adultos que passam a vida a falar, que não têm fibra para lutar contra nada que os contrarie minimamente, e sentem-se apoiados a fazer gala disso.
Politicamente, temos visto que a extrema-direita (nisto, mostrando-se mais inconsciente) e os stalinistas são contra as medidas sanitárias, que dizem contrariar a sua liberdade (sem imaginarem que afectam, isso sim, a liberdade saudável de outros), enquanto os mais moderados (talvez por se dirigirem a mais gente, e preferirem ser mais razoáveis do que ideológicos) aceitam de forma pacífica as medidas sanitárias. Claro que também há gente dos 2 grupos que, pelo menos às vezes, prefere portar-se de outra maneira.
Será que hoje em dia muita gente não tem fibra para lutar contra adversidades? E prefere sucumbir a elas, do que dar-se a alguma contrariedade pessoal.
Claro que alguns falam da sua vida pessoal, dos seus negócios muito afectados, e nesse aspecto são mais compreensíveis no seu egoísmo.
Terá o PR escolhido este tema para divergir do PS? E será que ambos preferem embalar-se no que supõem ser a vontade popular (por ser mais expressa por alguns dos que se sentem economicamente prejudicados)? Ou andam a inspirar-se em movimentos estrangeiros demasiado ideológicos e que pouco têm a ver connosco?