O índice de volume de negócios nos serviços registou, em maio, um crescimento de 30,5% face ao mesmo mês do ano passado. O valor é, no entanto, inferior em 12,7 pontos percentuais (p.p) face à taxa observada no mês anterior.
Os dados foram divulgados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) que relembra que “estes aumentos acentuados refletem um efeito base, dado que a comparação incide em meses de 2020 muito afetados pela pandemia”.
Quando comparado a maio de 2019, o índice regista uma quebra de 11,1%.“A variação em cadeia do índice global foi 0,8%, desacelerando face a abril (variação de 5,4%)”, lê-se na nota do INE.
Já o índice da secção alojamento, restauração e similares acelerou “de forma expressiva”, tendo passado de uma taxa de variação em cadeia de 27,9% em abril para 38,5% em maio.
Os índices de emprego, de remunerações e de horas trabalhadas ajustado de efeitos de calendário, apresentaram variações homólogas de -0,9%, 10% e 24%, respetivamente (-3,4%, 4,9% e 19,8% em abril, pela mesma ordem).
No que diz respeito às remunerações, em termos homólogos, o índice de remunerações efetivamente pagas passou de uma variação de 4,9% em abril para 10,0% no período em análise, “em larga medida influenciada pelo efeito base, pois o índice situou-se 4,3% abaixo de maio de 2019”.