Danish Siddiqui, fotojornalista indiano da Reuters, vencedor de um prémio Pulitzer em 2018, foi morto, esta sexta-feira, no Afeganistão, enquanto cobria confrontos entre as tropas afegãs e combatentes do Talibã.
O embaixador afegão na Índia, Farid Mamundzay, confirmou a morte de Siddiqui e adiantou que o fotojornalista estava a acompanhar as operações das tropas afegãs de retoma de controlo em Spin Boldak, junto à fronteira com o Paquistão.
Em comunicado, o presidente da Reuters, Michael Friedenberg, e a editora-chefe, Alessandra Galloni, lamentaram o sucedido e garantiram estar a trabalhar para obter mais informações.
“Danish foi um excelente jornalista, um marido e pai dedicado e um colega muito querido. Os nossos pensamentos estão com a família neste momento terrível”, lê-se.
Em 2018, Danish Siddiqui tornou-se no primeiro fotógrafo indiano a receber um prémio Pulitzer, ao documentar a crise dos refugiados Rohingya.
Siddiqui trabalhava para a Reuters desde 2010 e colaborou com publicações internacionais como o The New York Times, The Guardian, The Washington Post, Wall Street Journal e National Geographic Magazine. Além da crise dos refugiados Rohingya, o fotógrafo cobriu as guerras no Afeganistão e no Iraque, os protestos de Hong Kong, bem como os sismos no Nepal.
Deeply disturbed by the sad news of the killing of a friend, Danish Seddiqi in Kandahar last night. The Indian Journalist & winner of Pulitzer Prize was embedded with Afghan security forces. I met him 2 weeks ago before his departure to Kabul. Condolences to his family & Reuters. pic.twitter.com/sGlsKHHein
— Farid Mamundzay फरीद मामुन्दजई فرید ماموندزی (@FMamundzay) July 16, 2021