Robin Williams estava “frustrado” com diagnóstico de doença neurológica antes da sua morte

Robin Williams suicidou-se há quase sete anos. Segundo o filho, o ator estava “frustrado” após lhe ter sido diagnosticada a doença de Parkinson. Diagnóstico esse que se descobriu estar errado após a sua morte.

O filho de Robin Williams, Zak Williams, revelou que o ator ficou “frustrado” após ter sido mal diagnosticado com a doença de Parkinson, embora tal só tenha descoberto após a sua morte, e que isso pode ter posto em causa a sua saúde mental. Recorde-se que o ator se suicidou em agosto de 2014, quanto tinha 63 anos.

“O que eu vi foi frustração”, revelou Zak num episódio do podcast “The Genius Life”, do apresentador Max Lugavere, divulgado na quarta-feira para celebrar o 70.º do também comediante.

Robin Williams tinha sido diagnosticado com Parkinson em 2012. No entanto, após a sua morte soube-se que afinal sofria de Demência de Corpos de Lewy (DCL). Ambas as doenças são subtipos de demência, mas a DCL – causada pela degeneração e morte das células nervosas do cérebro – distingue-se por causar um declínio nas habilidades cognitivas e dificuldades com atividades mentais diárias.

“Aquilo pelo que ele estava a passar não combinava com a experiencia de muitos pacientes com Parkinson. Então, acho que foi difícil para ele”, contou. “Havia um problema de concentração que o deixava frustrado, havia problemas associados à forma como ele se sentia e também de uma perspetiva neurológica. Ele não se sentia bem. Ele estava muito desconfortável”, acrescentou.

Zak Williams acredita que o diagnóstico errado “exacerbou” a saúde mental do pai, que sofria de depressão. “Foi um período intenso e de frustração para ele. É devastador”, disse.