A BP informou esta terça-feira que obteve lucros atribuídos de 7.783 milhões de dólares (6.545 milhões de euros) no primeiro semestre do ano, face a perdas atribuíveis de 21.213 milhões de dólares (17.840 milhões de euros) no mesmo período de 2020.
Em comunicado enviado à Bolsa de Valores de Londres, a petrolífera indicou que o lucro antes de impostos cifrou-se em 11.680 milhões de dólares (9.822 milhões de euros) no primeiro semestre, depois de um prejuízo bruto de 26.128 milhões de dólares (21.973 milhões de euros) nos primeiros seis meses do ano passado.
A receita total no primeiro semestre deste ano alcançou os 74.090 milhões de dólares (62.309 milhões de euros), um aumento de 43,4% face ao mesmo período do ano anterior, acrescentou a empresa.
Já as despesas de produção no primeiro semestre totalizaram 13.420 milhões de dólares (11.286 milhões de euros), enquanto as despesas de exploração foram de 206 milhões de dólares (173 milhões de euros).
A dívida líquida da empresa atingiu os 32.706 milhões de dólares (27.505 milhões de euros) entre janeiro e junho, o que traduz um decréscimo de 20,07% face ao mesmo semestre do ano anterior.
O CEO da empresa, Bernard Looney, citado na nota, aplaudiu os bons resultados alcançados e acrescentou que, face a este desempenho, a BP aumentará os dividendos por ação ordinária em 4%, para 5,46 centavos, e dará início à recompra de títulos por 1,4 bilhões de dólares (1,177 milhões de euros).
A petrolífera destaca ainda “grandes progressos” no lançamento de vários projetos nomeadamente na Índia, Egipto, Angola e Golfo do México, ao mesmo tempo que tem alargado a sua presença no mercado das energias renováveis, adiantando que tem intenção de entrar no concurso para campos eólicos na Escócia e na Noruega.