Portugal alcançou a sua melhor marca de sempre nos Jogos Olímpicos, com a conquista de quatro medalhas, uma de outo, uma de prata e duas de bronze, em Tóquio.
Além do prestígio e da admiração dos seus pares, a subida ao pódio traz aos atletas portugueses, em competições internacionais, um prémio financeiro, cujos valores o Governo definiu numa portaria.
A Portaria n.º 332-A de 2018 estabelece os valores a dar a cada português que vença medalhas nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, Campeonatos do Mundo e da Europa, entre outras provas.
Assim, Pedro Pablo Pichardo, campeão olímpico no triplo salto, tem direito a receber 50 mil euros pelo ouro, conseguido com um salto de 17, 98.
Já Patrícia Mamona, vice-campeã na mesma modalidade com uma marca de 15,01 metros, vai receber 30 mil euros pela conquista da medalha de prata.
O canoísta Fernando Pimenta e o judoca Jorge Fonseca vão receber 20 mil euros cada um pelo bronze, o primeiro em K1 1.000 metros e o segundo no judo, na categoria -100kg.
Sublinhe-se que a portaria prevê ainda a entrega de um bónus de 15 mil euros, “acumulável” com o prémio da medalha para os atletas que baterem recordes olímpicos, paralímpicos ou mundiais oi de 10 mil euros em caso de recorde europeu.