Jamie Spears aceitou, esta quinta-feira, deixar de ser o tutor legal da filha, Britney Spears – responsabilidade que assumiu em 2008, quando a cantora foi hospitalizada para tratamento psiquiátrico após um esgotamento nervoso. A notícia está a ser avançada pela imprensa norte-americana, que cita documentos legais.
“Na verdade, não há motivos reais para suspender ou demitir o Sr. Spears como tutor legal… E é altamente discutível se uma mudança na sua tutela seria do melhor interesse da Sra. Spears, neste momento”, lê-se nos documentos enviados pelos advogados de Jamie Spears à juíza responsável pelo caso.
“No entanto, mesmo que o Sr. Spears seja alvo incessante de ataques injustificados, ele não acredita que uma batalha pública com a filha sobre a continuação do seu serviço como tutor legal seja do melhor interesse dela. Portanto, embora ele deva contestar esta petição injustificada para a sua destituição, o Sr. Spears pretende trabalhar com o tribunal e com o novo advogado da filha para prepararem uma transição para um novo tutor”, acrescentam.
Mathew S. Rosengart, advogado da artista, já reagiu à decisão de Jamie Spears. “Estamos satisfeitos por Jamie Spears e o seu advogado terem admitido no processo que o próprio deve sair. Isto prova que Britney tinha razão”, afirmou. “Estamos, no entanto, desiludidos com os ataques constantes vergonhosos e repreensíveis a Sra. Spears”, continuou.
O advogado que representa a cantora há cerca de um mês – e foi o primeiro escolhido por Britney – revelou ainda que irá “continuar com a investigação sobre a conduta de Jamie Spears e de outros, nos últimos 13 anos, enquanto ele arrecadou milhões de dólares dos bens da sua filha”.
Na primeira audiência no Tribunal Superior do Condado de Los Angeles, a 23 de junho, a cantora, de 39 anos, confessou estar “traumatizada” e que a tutela se “tornou abusiva”.