Depois de a Direção-Geral da Saúde (DGS) ter dado luz verde à vacinação dos jovens entre os 12 e os 15 anos de idade, o Chega, partido liderado por André Ventura, emitiu um comunicado a criticar a medida, alegando que a “condução instável e errática” da vacinação das crianças e jovens
é causadora de uma instabilidade que acaba “por prejudicar gravemente a confiança dos pais, dos professores e da comunidade educativa em geral, numa fase em que estamos perto do início de mais um ano escolar”.
Na mesma nota, o partido acusa ainda a “pressão política evidente” sobre esta questão, onde as decisões “deveriam ser tomadas de acordo com critérios técnicos e científicos”.
O anúncio do Chega surgiu um dia depois de a DGS, em conferência de imprensa, ter recomendado a vacinação universal de jovens entre os 12 e os 15 anos de idade, contrariando as recomendações feitas anteriormente.
A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, argumentou a mudança nas fundamentações técnicas que recebeu das equipas internas da DGS, garantindo que a mesma não esteve “surda nem cega” ao que se dizia sobre a vacinação nos jovens.