O mês de julho trouxe consigo algumas boas notícias para o turismo nacional. Pelo menos no que diz respeito ao mercado interno. Nesse mês, o setor do alojamento turístico registou 1,6 milhões de hóspedes e 2,6 milhões de dormidas, avança esta terça-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE). Os números comparam-se com o um milhão hóspedes e 2,6 milhões de dormidas em julho de 2020.
Ainda assim, os níveis atingidos em julho deste ano são inferiores aos observados no mesmo mês de 2019 – antes da pandemia: o número de hóspedes e de dormidas caíram 42,5% e 45,0%, respetivamente.
No entanto, há um bom sinal. Comparando ainda com julho de 2019, observa-se um crescimento de 6,4% nas dormidas de residentes, que tem sido o principal mercado a ajudar o turismo português com esta crise. Já as dormidas de não residentes derraparam 67,6%.
Segundo o gabinete de estatística, nos primeiros sete meses do ano, verificou-se uma diminuição de 2,4% das dormidas totais, resultante de variações de +31,7% nos residentes e de -30,7% nos não residentes.
“Note-se que estas variações são influenciadas pelo facto de nos dois primeiros meses de 2020 não se ter ainda feito sentir o impacto da pandemia”, relembra o INE, acrescentando que comparando com o mesmo período de 2019, as dormidas registaram uma diminuição de 67,4% (-31,5% nos residentes e -82,1% nos não residentes).
Ainda relativamente ao mês em análise, 19,1% dos estabelecimentos de alojamento turístico estiveram encerrados ou não registaram movimento de hóspedes (26% em junho).