Emily Ratajkowski diz que “não seria famosa” se tivesse denunciado abuso de Robin Thicke

A modelo norte-americana revelou recentemente que o cantor Robin Thicke a apalpou enquanto estava nua nas gravações do vídeo de ‘Blurred Lines’, em 2013.

Emily Ratajkowski, que acusou Robin Thicke de a ter apalpado durante as gravações do vídeo de ‘Blurred Lines’, revelou o porquê de não ter denunciado o abuso. Segundo a própria, a sua carreira não “estaria onde está hoje” e “não seria famosa”.

De realçar que foi o vídeo controverso – onde Ratajkowski e outras duas modelos aparecem nuas, junto a Thicke, T.I. e Pharrel Williams, completamente vestidos – que lançou sua carreira.

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“Eu era uma modelo desconhecida e se tivesse falado ou me queixado, não estaria onde estou hoje. Não seria famosa”, disse à revista People.

Mas, conforme foi crescendo, a sua perspetiva sobre o que aconteceu mudou. “Escrevi um livro sobre a evolução das minhas políticas e isso incluí muitas experiências da minha carreira e da minha vida e a forma como eu senti e pensei sobre tais experiências, que evoluíram”, afirmou, referindo-se ao livro ‘My Body’, onde revelou que foi apalpada pelo cantor, em 2013.

“Espero que as pessoas consigam ler o texto e perceber as nuances por trás deste tipo de situações”, sublinhou.

Recorde-se que Ratajkowski, na altura com 22 anos, contou que o músico, com 36 anos, apalpou os seus seios sem o seu consentimento. “De repente, do nada, senti a frieza e a surpresa das mãos de um estranho a apertar os meus seios nus por trás. Virei-me instintivamente e vi o Robin Thicke”, revelou num excerto do seu livro, a que o The Sunday Times teve acesso.