Para o ministro das Finanças não há dúvidas: “Sem contas certas não há futuro". E face a esse cenário, João Leão garante: “Não abdicaremos de contas responsáveis”.
O governante relembra o legado de dívida de aumento de 40 mil milhões provocados pela pandemia, mas promete retomar já redução.
“Tomámos medidas de apoio sem precedentes que foram essenciais. Em 2022, a taxa de desemprego deve cair para 6,5%. Sabemos que a crise deixa um legado de dívida muito elevado”, disse durante a apresentação de Orçamento do Estado para o próximo ano.
E lembra que este impacto foi “o ponto de partida para o exercício orçamental de 2022” que está assente em “dois grandes eixos” do documento: recuperação económica assente no investimento e no PRR.
Segundo as contas de João Leão, o PRR vai dar um apoio de 1026 milhões de euros ao investimento público.
Já em relação às empresas, será disponibilizado 1.300 milhões para o fundo de capitalização e resiliência, um reforço de 250 milhões para o Banco de Fomento, os 900 milhões a fundo perdido para “incentivar os subsídios do PRR”, 160 milhões de euros nas isenções fiscais e simplificação (com o novo incentivo fiscal à recuperação, que permite deduzir à coleta do IRC ate 25% dos investimento realizado ou “o fim progressivo do Pagamento Especial por Conta”).