O Governo quer contratar mais médicos e também começar a aplicar a exclusividade e substituir médicos tarefeiros
No Orçamento do Estado para 2022 entregue esta noite na Assembleia da República, o Governo define as grandes prioridades deste Orçamento e compromete-se a começar a implementar em 2022, de forma gradual, o regime de dedicação plena, o que significa a exclusividade no Serviço Nacional de Saúde.
O Governo garante que “vai prosseguir o esforço de robustecimento do SNS, nomeadamente através da contratação adicional de profissionais de saúde e da autonomia dos hospitais para substituírem os profissionais em falta ou suprirem as necessidades de pessoal”.
Além disso vai impedir ou minimizar o recurso a médicos tarefeiros. O custo do trabalho suplementar atingiu os 334 milhões de euros em 2020, valor recorde na década.
No documento lê-se ainda que “vai ser criado um regime excecional de prestação de trabalho suplementar por parte dos médicos, a fim de substituir o recurso a empresas de trabalho temporário ou a subcontratação de recursos humanos externos para assegurar os serviços de urgência hospitalar”.