Pelo menos cinco mortos e dois feridos no ataque com arco e flechas na Noruega. Suspeito foi detido

O responsável máximo da polícia norueguesa informou que o homem agiu sozinho e por isso, as autoridades não estão à procura de mais suspeitos. Agora, o caso está a ser investigado para perceber se se tratou de um ataque terrorista. 

Notícia atualizada às 23h00

Um homem, com recurso a arco e flechas, atacou pelo menos sete pessoas – cinco mortos e dois feridos – na cidade de Kongsberg, que fica a cerca de 80 quilómetros da capital Oslo, no sudeste da Noruega. Esta informação foi avançada pela emissora NRK, segundo as afirmações da polícia local, que também já confirmou a detenção de um suspeito – um homem cuja identidade ainda não foi revelada. 

O chefe da polícia local, Øyvind Aas, na conferência de imprensa, disse que o alerta para o incidente foi dado às 18h13 (hora local, 17h13 em Lisboa) e, passado cerca meia hora, o suspeito foi detido pelas 18h47.

“Um homem foi detido. Pelas informações que temos neste momento a pessoa atacou sozinha”, afirmou Øyvind Aas aos jornalistas, de acordo com o jornal inglês The Guardian, indicando também “vários mortos e feridos” sem especificar um número. 

O responsável máximo da polícia também informou que o homem agiu sozinho e por isso, as autoridades não estão à procura de mais suspeitos. Agora, o caso está a ser investigado para perceber se se tratou de um ataque terrorista. 

A imprensa local também adiantou que um polícia terá sido atingido nas costas. Segundo a mesma fonte, há “várias cenas de crime” naquela cidade norueguesa, estando no local um grande reforço das forças de segurança e emergência, ao envolver dois helicópteros e mais de dez ambulâncias. 

A direção nacional de polícia norueguesa pediu, por precaução, a todos os agentes que estivessem desarmados para se equiparem com uma arma de fogo. "É uma precaução extra. A polícia não tem indicação, até ao momento, de alteração no nível de ameaça nacional", indicou em comunicado.

O município de Kongsberg criou equipas de crise e montou um gabinete num hotel local para prestar o apoio necessário aos familiares das vítimas.