Os pais de Gabby Petito viajaram ontem para o estado norte-americano do Wyoming para reivindicar os seus restos mortais. Tal aconteceu apenas um dia depois de ter sido anunciado pelo médico legista do condado de Teton, Brent Blue, que a rapariga de 22 anos morreu por estrangulamento manual.
De acordo com Blue, Petito morreu 3 a 4 semanas antes de o seu corpo ter sido encontrado a 19 de setembro. O profissional disse que, segundo a lei estadual do Wyoming, só pode divulgar a forma e a causa de morte. Contudo, adiantou que a morte decorreu no âmbito de um caso de violência doméstica. Todos os outros detalhes sobre a autópsia ainda não foram dados a conhecer ao público.
Na Flórida, os pais de Brian Laundrie, de 23 anos, que continua desaparecido, foram confrontados por dois manifestantes furiosos. À porta da casa de Chris e Roberta Laundrie, os indivíduos gritaram: “Voltaremos. É melhor falarem já”. A caça ao homem por Laundrie continua sem revelar pistas, mas as autoridades acreditam que existe 50% de probabilidade de que ainda esteja vivo.
Josh Taylor, porta-voz da Polícia de North Port, disse à CNN que nada significativo relacionado com Laundrie foi encontrado na reserva Carlton, que tem uma dimensão superior a 10 mil hectares, mas disse que as buscas continuarão até que a polícia receba mais informações. A seu lado, a estrela televisiva Dog the Bounty Hunter, que se envolveu na busca, veiculou que vai terminar a sua participação na procura pelo jovem depois de ter sofrido uma lesão no tornozelo.
“Embora Brian Laundrie seja atualmente acusado do uso não autorizado de um cartão de débito pertencente a Gabby, Brian só é considerado uma pessoa de interesse em relação à morte de Gabby Petito”, disse o advogado de defesa dos Laundrie, Steve Bertolino, acrescentando que "Brian ainda está desaparecido e quando for localizado, resolveremos a acusação de fraude pendente contra ele". Recorde-se que, à sua vez, Nicole Schmidt, mãe de Gabby, escreveu a um jornalista que "as palavras dele são lixo" e que "continue a falar".