GNR desmente alerta sobre crianças a recriar série da Netflix Squid Game

O aviso foi divulgado nas redes sociais, na sexta-feira, onde se pedia a pais e educadores para, “antes de permitirem que os filhos assistam a esta série, vejam, pelo menos, o trailer da mesma, relembrando que estes conteúdos, fortemente inadequados, podem causar danos psicológicos permanentes em crianças e adolescentes”.

A série coreana Squid Game da Netflix está a ser assistida em larga escala e, em certos países como Bélgica, Reino Unido e Espanha, as crianças estão a repercutir a violência que é transmitida na série televisiva, levando as autoridades destes países a emitir alertas sobre o aumento da violência nos recreios das escolas por imitação de cenas. 

Este aviso também começou a ser espalhado em Portugal, por uma alegada página que pertencia à Guarda Nacional Republicana (GNR), onde se pedia a pais e educadores para, “antes de permitirem que os filhos assistam a esta série, vejam, pelo menos, o trailer da mesma, relembrando que estes conteúdos, fortemente inadequados, podem causar danos psicológicos permanentes em crianças e adolescentes”.

Neste suposto alerta, a GNR dizia ainda que “as crianças têm vindo a replicar [os jogos da série Squid Game], introduzindo elementos de violência, resultando em casos de ferimentos graves entre as crianças”.

Porém, a GNR veio, este domingo, desmentir este comunicado, ao afirmar que o aviso, transmitido através das redes sociais na sexta-feira, “não é da responsabilidade da Guarda nem pertence a nenhum canal de comunicação oficial da Guarda, pelo que foram encetadas diligências para que a mesma fosse desativada, o que já se verificou”, lê-se na nota oficial enviada às redações. 

Ainda assim, a força de segurança diz estar “muito atenta a este fenómeno, até pela presença ativa na comunidade escolar, junto de crianças e jovens”. “Ao longo das diversas ações de sensibilização que fazemos junto da comunidade escolar iremos continuar a reforçar os conselhos e os perigos que a violência transmite às crianças e aos jovens e a importância da sua monitorização", assinalou o documento dos militares. 

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