A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) revelou, na quinta-feira, algumas “medidas preventivas” para minimizar o impacto do mau tempo, nomeadamente da “ocorrência de precipitação persistente”.
O alerta surge após informação disponibilizada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) apontar para “uma alteração do quadro meteorológico com a ocorrência de precipitação persistente e pontualmente forte a manter-se previsivelmente até à próxima segunda-feira, dia 1 de novembro”.
Assim, será expectável “a possibilidade de ocorrência de inundações em meios urbanos historicamente mais vulneráveis”, além de “piso rodoviário escorregadio por eventual formação de lençóis de água”, “possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem”, “inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis”, e “inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem”.
A ANEPC alerta ainda para “dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente as verificadas em períodos de praia-mar, podendo causar inundações nos locais historicamente mais vulneráveis”, “danos em estruturas montadas ou suspensas” e para a “possibilidade de queda de ramos ou árvores, bem como de afetação de infraestruturas associadas às redes de comunicações e energia”, além de “possíveis acidentes na orla costeira”.
Para minimizar o “eventual impacto destes efeitos”, em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, a autoridade recomenda a adoção das seguintes medidas:
– Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
– Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade;
– Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
– Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos ou árvores, em locais de vento mais forte;
– Ter especial cuidado com a fixação de estruturas temporárias;
– Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a estes fenómenos;
– Proceder à remoção de máquinas e alfaias agrícolas, bem como de animais das zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a fenómenos de alagamentos e inundações
– Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança;
– Seguir escrupulosamente as indicações transmitidas pelas autoridades policiais no que concerne ao respeito pelos cortes de estrada, percursos alternativos, sinalização e outras informações;
– Evitar comportamentos de risco que poderão originar acidentes não previstos.