De acordo com um decreto ministerial assinado esta sexta-feira pela ministra da Saúde espanhola, Carolina Darias, as mulheres sem companheiro, lésbicas, bissexuais e transexuais em Espanha vão passar a ter acesso à reprodução assistida no sistema de saúde público.
A verdade é que a medida já há muito havia sido exigida pelos grupos de direitos LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgénero) e faz parte do esforço para a promoção da igualdade do Governo de esquerda liderado pelo Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE).
Apesar dos tratamentos de fertilidade serem gratuitos no serviço público de saúde espanhol, há seis anos o executivo de direita do Partido Popular, na altura no poder, restringio-os às mulheres heterossexuais com parceiro, “forçando as restantes a recorrerem ao sistema privado”.
A ministra da Saúde espanhola, assinou a ordem ministerial numa cerimónia em que participaram vários ativistas, afirmando que “a nova medida tem como objetivo pôr fim à discriminação no sistema de saúde público”.
"Hoje é um dia de restituição de direitos", declarou, ao lado de representantes de movimentos da comunidade LGBT, feministas e outros ativistas.