Três pessoas foram detidas pela prática de crimes de burla qualificada, falsificação de documentos e branqueamento, revelou, esta quarta-feira, a Polícia Judiciária (PJ), acrescentando que as detenções ocorreram no âmbito de um inquérito titulado pelo Ministério Público – DIAP de Vila Nova de Gaia.
Em comunicado, a autoridade refere que “a investigação foi iniciada na sequência de comunicação de operações bancárias suspeitas, levadas a cabo por um dos elementos deste grupo”. Foi depois apurado que os montantes em causa eram provenientes de burlas, “que permitiam aos autores integrar na sua esfera patrimonial diversos bens por via testamentária”.
Foram detidos uma solicitadora e um empresário, mas está ainda “em escrutínio outras supostas sucessões”.
A prática permitiu a apropriação de bens imóveis e dinheiro, cujos valores ascendem aos 1,5 milhões de euros, “tendo sido possível apreender cautelarmente mais de quatrocentos mil euros”.
A PJ apreendeu diversa documentação, sistemas informáticos, armas e cerca de 15 mil euros em numerário.
Os detidos vão ser presentes à competente autoridade judiciária para primeiro interrogatório judicial e aplicação das medidas de coação tidas por adequadas.