Pelo menos 68 reclusos morreram, este sábado, na sequência de um tiroteio entre gangues rivais, naquela que é a maior prisão do Equador, localizada em Guayaquil. O tiroteio, no qual estarão envolvidos gangues com ligações a cartéis de droga internacionais, prolongou-se por oito horas.
Segundo revelou Pablo Arosemena, governador da província de Guayas, citado pela imprensa internacional, os reclusos “tentaram dinamitar uma parede para entrarem no pavilhão 2 e executarem um massacre”. Além disso, “também queimaram colchões, para tentarem 'afogar' (os rivais) em fumo”.
Já a polícia explicou que conseguiu perceber, com recurso a drones, que havia presos com armas e explosivos em três pavilhões, que estavam a tentar entrar no pavilhão 2 – este pavilhão ficou sem líder no início da semana, depois de este ter sido libertado.
No total, há registo de 68 mortos e 25 feridos.
Sublinhe-se que há registo de vários incidentes semelhantes ocorridos no país, que tem prisões sobrelotadas. Em setembro, 119 reclusos morreram numa prisão também em confrontos entre grupos rivais.