Os quatro homens, com idades compreendidas entre os 20 e os 29 anos, que foram detidos no domingo e na segunda-feira na sequência de uma explosão num táxi em Liverpool já foram libertados.
O chefe da Polícia de Contraterrorismo do noroeste de Inglaterra, Russ Jackson, afirmou num comunicado divulgado na noite de segunda-feira que "após os interrogatórios com os homens presos", a polícia está satisfeita "com os depoimentos que prestaram e eles foram soltos".
A autoridade identificou ainda o responsável pelo "ato terrorista" como Emad Al Swealmeen, o passageiro de 32 anos que se fez explodir com dispositivo explosivo artesanal que trasnportava consigo. Contudo, os objetivos ainda estão por esclarecer.
"Fizemos um progresso significativo desde a manhã de domingo e sabemos muito mais sobre as peças componentes do dispositivo, como foram obtidas e como foram provavelmente montadas", disse o responsável, mas poderá levar "muitas semanas até que estejamos confiantes no nosso entendimento do que aconteceu".
De acordo com a comunicação social britânica, o alegado bombista é um refugiado do Médio Oriente, proveniente da Síria ou do Iraque, que se terá convertido ao cristianismo.
Elizabeth e Malcom Hitchcott, o casal que tinha acolhido o suspeito, confessaram-se tristes e "em choque" quando souberam que Emad era o responsável pela explosão.
"Ele morou aqui durante oito meses e nós vivemos lado a lado. Nunca nos pareceu que havia algum problema", disse Malcolm Hitchcott à estação de televisão ITV, que adiantou ainda que o jovem terá deixado o islamismo para se converter ao cristianismo numa cerimónia na Catedral de Liverpool.
Malcom revelou que o suspeiro era conhecido por Enzo Almeni e que foi internado durante cerca de seis meses num centro psiquiátrico devido a um incidente no centro da cidade "envolvendo uma faca".
Segundo o The Sun, Emad Al Swealmeen era natural da Jordânia e não tem qualquer ligação conhecida com membros de grupos terroristas