A Alemanha ultrapassou, esta quinta-feira, o marco de 100 mil mortes associadas ao vírus SARS-CoV-2. Segundo o Instituto Robert Koch, foram registadas 351 mortes nas últimas 24 horas, elevando o total para 100.119 desde o início da pandemia. É o quinto país europeu a atingir tal marco, depois da Rússia, Reino Unido, Itália e França.
Foram ainda registados 5,57 milhões de casos, cerca de 76 mil dos quais reportados hoje – um novo máximo. A incidência de novos casos em sete dias disparou e atingiu também um valor recorde: 419,7 infeções por 100 mil habitantes.
Angela Merkel, chanceler alemã cessante, considerou que o país vive “um dia muito triste”. “É claro que é um dia muito triste quando lamentamos 100 mil vítimas do coronavírus”, disse Merkel, em conferência de imprensa realizada em Berlim.
"E, infelizmente, a cada dia somam-se mais 300 mortes", acrescentou.
Merkel lembrou que as mortes “estão, muito claramente, ligadas ao número de infeções registadas” e “não se sabe qual é a média de pessoas que não sobrevive a esta doença”.
"A situação é muito séria porque ainda estamos em crescimento exponencial e porque as pessoas que vemos a adoecer hoje são basicamente os pacientes que vão estar nos cuidados intensivos daqui a 10 ou 14 dias", disse.