Ashleigh Barty, Aryna Sabalenka, Garbiñe Muguruza ou Karolina Pliskova. São os principais nomes em destaque no ténis mundial feminino, ocupando do primeiro ao quarto lugar o ranking WTA. No lote de tenistas que têm atualmente os holofotes sobre si poderíamos acrescentar facilmente mais uns quantos nomes, desde a britânica Emma Raducanu (integrou recentemente o top-20 mundial ainda antes de completar 19 anos) às incontornáveis irmãs Williams, cujas carreiras deixaram cair o olhar atento ao número que surge entre parênteses à frente do nome das jogadoras durante as transmissões televisivas. Até porque, quando não é no court, estão normalmente a dar que falar por outras razões, atualmente nas telas dos cinemas, onde está a ser exibido o filme sobre como Richard Williams planeou a carreira de sucesso das duas filhas na modalidade – projeto, aliás, que começou a traçar ainda antes do nascimento de Venus e Serena. Mas não vale a pena ir buscar as pipocas que, embora a próxima história, também baseada em factos reais, mereça até mais atenção, não suscita tanta euforia. Ocupa atualmente o posto 192.º do mundo e foi fora dos courts que voltou a dar que falar, depois de ter publicado uma mensagem na rede social chinesa Weibo, no início de novembro, sobre a sua relação com o antigo vice-primeiro-ministro Zhang Gaoli. Depois disso – e da mensagem ter sido eliminada – desapareceu misteriosamente, como já tinha acontecido no passado com o magnata Jack Ma ou a atriz Fan Bingbing, ambos fora dos radares depois de terem protagonizado desentendimentos com o Partido Comunista chinês.
Mas se a censura procurou agir tão depressa quanto pôde, a era das redes sociais voltou a provar a rapidez com que é capaz de alcançar os quatro cantos do mundo. «Onde está Peng Shuai?»: uma pergunta, milhões de partilhas e a pressão a resultar para já numa primeira aparição.
Aguardam-se as cenas dos próximos capítulos.