Rui Rio venceu, este sábado, as eleições diretas do PSD e foi reeleito líder do partido, naquele que é o seu terceiro mandato como presidente.
“Esta vitória, antes de ser a nossa vitória, é a vitória dos militantes de base do PSD”, começou por dizer, acrescentando que “aqueles que são os dirigentes do partido nas concelhias têm de se ligar mais aos militantes”.
“Não disse a ninguém que se votasse em mim tinha o lugar A ou B. A única coisa que as pessoas sabem sobre mim é que não sou ingrato”, sublinhou, agradecendo também aos portugueses que não são militantes do PSD mas que lhe demonstraram o seu apoio.
“A forma que muitos portugueses me abordaram na rua, desejando a minha vitória, também teve influência. O meu agradecimento”, disse.
Depois de elogiar a “dignidade” de Paulo Rangel na hora da derrota, Rio virou o discurso para António Costa e para as legislativas de 30 de janeiro.
“Meus amigos, ponto final, parágrafo. Vamos mudar de capítulo. No dia 30 de janeiro temos um desafio pela frente que é ganhar as legislativas”, sublinhou.
“Queremos uma governação que tenha mais rigor e menos facilitismo (…) Portugal e os portugueses não são menos que os outros europeus. É o rigor que nos pode levar a um país muito mais desenvolvido”, disse.
“Temos de ter mais riqueza e menos endividamento. Temos de nos concentrar em produzir mais riqueza e a reduzir o nosso endividamento. Temos de mudar este rumo (…)Temos de ter a força para reformar, para enfrentar os interesses instalados para que o país possa mudar”, acrescentou, defendendo ainda que o país tem de oferecer condições às empresas para que “possam pagar melhores salários”.
O discurso terminou com Rio Confiante.
“Para ganhar legislativas aquilo que mais preciso é dos militantes do PSD. Esses eu tenho”, disse. “Estou picado para ganhar as legislativas”, rematou.