A Agência Europeia do Medicamento (EMA) aprovou, desde o início da pandemia, três tratamentos de comprimidos contra a covid-19 e agora está a avaliar outros cinco e outro está em análise contínua.
Apenas este mês, foram aprovados o Ronapreve e o Regkirona, que foram os primeiros anticorpos monoclonais a receber a 'luz verde' do regulador europeu. Estes juntam-se ao antiviral Veklury (remidesivir), autorizado em junho de 2020 para entrar no mercado da União Europeia (UE).
O Ronapreve, da farmacêutica Roche Registration GmbH, é um tratamento que se pode administrar em adolescentes a partir dos 12 anos e em adultos que não necessitam de oxigénio suplementar e que apresentam risco de agravamento do vírus. Já o Regkirona só pode ser usado em adultos na mesma condição.
O tratamento com anticorpos monoclonais tem a capacidade de reduzir significativamente a hospitalização e as mortes por covid-19, confirmou a EMA depois de ter analisado os estudos.
O primeiro tratamento da covid-19 autorizado na UE foi o Veklury (remdesivir), em junho de 2020, e pode ser administrado em adultos e adolescentes também a partir dos 12 anos que tenham pneumonia e que precisem de oxigénio suplementar.
Já o outro tratamento que está em fase de revisão contínua é o Evusheld, que resulta de uma combinação de dois anticorpos da AstraZeneca AB, segundo informa a EMA no seu portal.
Numa fase mais avançada, já com pedido submetido de autorização de introdução no mercado nos países da UE, estão outros cinco medicamentos: o Kineret (imunossupressor), Lagevrio (antiviral oral), o Olumiant (imunossupressor), o RoActemra (anti-inflamatório) e o Xevudy (anticorpo monoclonal).
Os pedidos de autorização das farmacêuticas são todos deste ano, sendo o mais antigo de abril (Olumiant) e o mais recente de 18 deste mês (Xevudy).
Além destes processos de avaliação de medicamentos específicos, a EMA está a colaborar com vários laboratórios e farmacêuticas para o desenvolvimento de cerca de 80 potenciais fármacos para tratar a covid-19.